Na última segunda-feira (9), o Senado realizou uma sessão especial em homenagem a instituições que atuam em prol da vida, da família e contra o aborto. O evento contou com a participação do Coral do Senado, que cantou Panis Angelicus e Ave Maria, além do Hino Nacional, e celebrou a 18ª Marcha Nacional pela Vida, programada para a terça-feira (10) em Brasília.
O autor do requerimento (RQS 366/2025) e presidente da sessão, Eduardo Girão (Novo-CE), destacou a relevância do evento, que reúne milhares de cidadãos de todo o país. Ele mencionou que despertou para a causa pró-vida em 2005, inspirado pelo jurista Ives Gandra Martins, presente na sessão via videoconferência, e enfatizou que o movimento cresceu no Brasil.
“O Brasil só cresce no número de pró-vida. Sabem por quê? Porque despertou a consciência das pessoas com marchas, seminários, palestras e debates. Esse assunto tem que sair debaixo do tapete, pois a ciência está ao nosso lado”, afirmou Girão.
Por outro lado, o senador criticou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), fazendo referência a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, que teria colocado o Brasil na lista de países onde o aborto é amplamente acessível.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) relembrou que as lideranças contra o aborto, incluindo ela mesma, já foram chamadas de “loucas, fundamentalistas e até criminosas”. Ela citou a luta histórica por um artigo na Constituição que preconizasse a inviolabilidade da vida desde a concepção.
Ives Gandra, durante sua fala, reiterou a importância de respeitar as garantias individuais consagradas no artigo 5º da Constituição, ressaltando que o movimento busca salvar a Constituição e preservar os valores nela estabelecidos.
O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo
Antes da entrega de certificados em homenagem às instituições, foi solicitado por Girão um minuto de silêncio em memória das crianças abortadas, reforçando o impacto da cultura da morte.
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