O senador Cleitinho (Republicanos-MG) expressou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em um pronunciamento realizado no Plenário na terça-feira (25). Durante sua fala, Cleitinho afirmou que o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) representa uma perseguição política.
O senador criticou uma mudança no entendimento do STF, implementada apenas dez dias antes do julgamento, que estabelece que, mesmo sem foro privilegiado, Bolsonaro deve ser julgado pela Corte e não pela primeira instância da Justiça.
— Pela lógica, o Bolsonaro tinha que estar sendo julgado na primeira instância porque não é mais presidente, não é mais autoridade, não tem mais foro privilegiado. Foi como aconteceu com o [então ex-presidente da República] Lula. Mas, por toda a perseguição em cima do ex-presidente Bolsonaro, eles entraram em um entendimento para poder, sim, julgar agora — afirmou Cleitinho.
Além disso, o senador também se posicionou a respeito do julgamento de Débora Rodrigues dos Santos, acusada de vandalizar uma estátua durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Cleitinho questionou a penalidade de R$ 30 milhões imposta à acusada e comparou a situação dela à do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que teve suas penas reduzidas.
— Débora tem que ser um sinônimo para nós aqui, um simbolismo de liberdade. Vamos defender a Débora! Vamos defender o Bolsonaro, sim! Pois eu vou fazer isso. Não tenho medo de vocês. Quero olhar bem na cara de vocês e falar isto: “Vocês não têm moral para falar nada, peguem o passado de vocês” — declarou Cleitinho.
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