O Dia da Imunização destaca a importância das vacinas para a saúde pública. No Brasil, além dos 20 imunizantes disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), existem vacinas e versões especiais para populações vulneráveis, que são oferecidas nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie).
A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Mônica Levi, reforça a necessidade de conscientização sobre esses serviços:
“Os endocrinologistas têm que saber que aquele paciente diabético tem direito a uma série de vacinas que não têm na rotina… Infelizmente, é um desconhecimento não só da população, como também dos profissionais de saúde.”
Rodrigo Farhad, jornalista com diabetes tipo 1, relata que, embora se preocupe com sua vacinação, nunca recebeu informações sobre vacinas especiais:
“Na época da pandemia, não me lembro desse aconselhamento, de que ele deveria tomar outras vacinas.”
Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde, além das vacinas do calendário básico, pessoas com diabetes devem ser vacinadas contra a influenza e receber a vacina pneumocócica 23. Essa vacina, disponibilizada exclusivamente nos Cries, protege contra 23 tipos de bactérias que podem causar doenças graves como pneumonia e meningite.
Anehum Crie também atende a bebês prematuros, que necessitam de doses específicas de vacinas em função de suas condições de saúde. A assistente social Yngrid Antunes, que levou seus filhos aos Cries, destacou a qualidade do atendimento:
“O atendimento foi muito bom e muito rápido… E lá eles tomaram uma dose específica para o peso deles.”
Prematuros requerem uma formulação diferenciada das vacinas que cobrem doenças como difteria e coqueluche.
Além disso, os Cries disponibilizam imunoglobulinas, que contêm anticorpos prontos para combater infecções. Uma importante iniciativa é a criação da Rede de Imunobiológicos para Pessoas com Situações Especiais, que coordenará o trabalho dos Cries, garantindo a manutenção de serviços adequados.
A Sociedade Brasileira de Imunizações disponibiliza uma publicação atualizada com recomendações vacinais, e o Ministério da Saúde oferece um manual com orientações técnicas para profissionais de saúde sobre a aplicação de imunobiológicos nos Cries.
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