Setor de Serviços registra crescimento de 0,3% em março

O volume de serviços no Brasil cresceu 0,3% em março de 2025, comparado ao mês anterior, sendo essa a segunda alta consecutiva

Após uma expansão de 0,9% em fevereiro, o setor acumula um ganho de 1,2% nos últimos dois meses.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que o segmento, em comparação a março do ano passado, teve um aumento de 1,9%. No acumulado do primeiro trimestre, o crescimento é de 2,4%, enquanto a alta nos últimos doze meses é de 3%.

Rodrigo Lobo, pesquisador do IBGE, comentou que o setor tem se mantido próximo do seu nível recorde, que foi alcançado em outubro de 2024. Atualmente, em março de 2025, o setor está a apenas 0,5% abaixo do pico histórico iniciado em janeiro de 2011.

Embora tenham havido quedas pontuais em novembro de 2024 e janeiro deste ano, Lobo enfatiza que essas flutuações são naturais e que, de forma geral, o setor está 16,5% acima do patamar pré-pandemia de fevereiro de 2020.

Alterações por Setor

Na comparação entre fevereiro e março, três das cinco atividades de serviços mostraram alta:

• Transportes: +1,7% (acumulado de 2,2%)
• Serviços profissionais, administrativos e complementares: +0,6% (ganho acumulado de 1,9%)
• Serviços prestados às famílias: +1,5% (acumulado de 1,8%)

Os outros serviços permaneceram estáveis, após uma alta acumulada de 5,5% em dois meses. A área de informação e comunicação, por outro lado, apresentou uma leve queda de -0,2%, após um aumento de 3,8% entre novembro de 2024 e fevereiro deste ano.

A variável de atividades turísticas teve uma variação negativa de -0,2% de fevereiro para março, seguindo um crescimento de 2,7% de janeiro para fevereiro. O setor turístico está 9,2% acima do nível de fevereiro de 2020 e 3,9% abaixo do pico de sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

A receita nominal dos serviços teve um crescimento de 1% em comparação a fevereiro, 7,5% em relação a março do ano passado, e 7,6% no acumulado do ano e 7,7% em 12 meses.