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Taxa de Desemprego no Brasil cai para 6,2%, o menor índice desde 2012

Taxa de Desemprego no Brasil cai para 6,2%, o menor índice desde 2012

De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,2% no trimestre até maio de 2023, estabelecendo um novo menor patamar na série histórica desde 2012.

Esse resultado é uma queda em relação aos 6,8% registrados nos meses até fevereiro, que serviram como base para as comparações através da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A mediana das projeções do mercado financeiro era de 6,3%, com estimativas variando entre 6,2% e 6,7%.

Ainda que o Banco Central tenha adotado um choque de juros para conter a inflação, o mercado de trabalho demonstra sinais de força. “Observando os dados, está claro que continua avançando, resistindo a essa medida [juros altos]”, afirmou William Kratochwill, analista do IBGE.

Emprego e Renda

A população ocupada, incluindo trabalhadores formais e informais, atingiu 103,9 milhões, o que representa o mais alto número para o trimestre até maio. Esse número reflete um crescimento de 1,2% comparado ao período anterior, ou seja, mais 1,2 milhão de empregados.

O nível de ocupação, que é a proporção de pessoas com idade acima de 14 anos que estão trabalhando, foi de 58,5%. Esse índice está próximo do recorde de 58,8%, registrado no trimestre até novembro de 2024.

O IBGE também destacou um aumento no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que atingiu 39,8 milhões, superando 39,6 milhões no trimestre anterior. Além disso, 26,2 milhões de trabalhadores atuam por conta própria, sendo 73,1% (19,2 milhões) sem CNPJ, ou seja, na informalidade.

Kratochwill comentou que a busca pela formalização pode estar ligada à necessidade de acesso a serviços financeiros que garantam maior competitividade para os autônomos.

Queda no número de desempregados

O número de desempregados caiu para 6,8 milhões, o menor número desde o início da série histórica, resultando em uma redução de 8,6% (menos 644 mil pessoas) desde fevereiro, quando eram 7,5 milhões.

Analistas acreditam que a atividade econômica está seguindo um caminho positivo, evidenciado na redução do desemprego. Entretanto, Kratochwill destacou que uma análise mais objetiva sobre pleno emprego requer a análise de outros fatores além da taxa de desocupação.

A média de renda dos trabalhadores ocupados alcançou R$ 3.457 no trimestre até maio, o que representa um recorde na série histórica, apresentando uma variação positiva de 0,4% em relação a fevereiro.

Segundo a gestora Kínitro Capital, o mercado de trabalho continua a surpreender com um ritmo de contratações forte e estabilidade nos rendimentos dos trabalhadores, proporcionando um suporte ao consumo geral.

A menor taxa de desocupação já registrada foi de 6,1% no trimestre até novembro de 2024, enquanto a maior foi de 14,9% durante a pandemia.

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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