TIMÓTEO – A atual gestora do Hospital de Timóteo, Therezinha de Jesus, foi chamada a prestar contas da sua passagem pelo hospital nesta terça-feira (25). O contrato da gestora vence nesta quarta-feira (26). A presença do Therezinha de Jesus na Câmara de Timóteo, na opinião de alguns vereadores, apenas antecipou o trabalho que será realizado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que está para ser instalada no parlamento, a pedido de um grupo de vereadores.
Durante a apresentação dos números por um representante da atual gestora do Hospital, uma dívida ainda pendente e não detalhada do município com o Therezinha Jesus, da ordem de R$ 11 milhões, gerou muita polêmica e discussão. Fato é que a gestora confirmou através da prestação de contas que o imbróglio das dívidas com o Hospital teve início em outubro do ano passado, quando a prefeitura deixou pendentes repasses obrigatórios.
Também ficou esclarecido que a prefeitura de Timóteo, nestes primeiros meses de 2025, repassou ao Hospital, mais de R$ 7 milhões de reais, com o compromisso da mantenedora realizar pagamentos de funcionários, médicos e fornecedores. “Parte destes compromissos ainda não foram cumpridos”, reclamou o vereador Cabo Isac, que conseguiu a afirmativa do representante do Therezinha de Jesus, de que a situação precária vivenciada pelo Hospital vem se arrastando desde o ano passado devido ao atraso dos pagamentos não realizados pela prefeitura.
A polêmica sobre a dívida ainda da prefeitura de R$ 11 milhões com a mantenedora, com questionamentos dos vereadores Adriano Alvarenga e Cabo Isac, nasceram do fato de que o Hospital está vivendo um “caos” administrativo, sem estar cumprindo os compromissos junto à fornecedores e funcionários. A Prefeitura de Timóteo até então, através do secretário de Governo, Ricardo Quintão, não reconhece tal dívida apresentada pelo HMTJ.
Para gerar ainda mais preocupação nos vereadores presentes no encontro | Adriano Alvarenga, Professor Diogo, Renara Cristina, Omar Onraca, Cabo Isac, Leninha Dimas|, o representante da OSS Therezinha de Jesus foi taxativo em afirmar, que a não quitação do valor devido por parte do município, significaria que a gestora deixará de pagar fornecedores e funcionários do hospital.
Diante dos fatos, o presidente da Câmara, vereador Adriano Alvarenga, declarou que a instalação e o início dos trabalhos da CPI da Câmara para apurar o contrato do Therezinha de Jesus, iniciará as suas tarefas nos próximos dias, porque a dívida anunciada pela atual gestora é preocupante, e não “condiz com a realidade da prestação de serviços frente aquela unidade de saúde”, pontuou.
“Não podemos admitir que o Therezinha de Jesus faça as malas, vá embora do município, deixando para trás dívidas com fornecedores e com funcionários. Vamos acelerar os trabalhos, porque a população de Timóteo não pode ficar com este prejuízo”, declarou Alvarenga.
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