O mundo financeiro enfrenta uma nova onda de incertezas nesta sexta-feira (13), com o dólar apresentando alta em resposta às escaladas de tensões no Oriente Médio. O conflito, que ocorreu após Israel realizar ataques ao Irã, foi um dos principais gatilhos para a volatilidade nos mercados financeiros.
Ao meio-dia, o dólar estava cotado a R$ 5,548, registrando um incremento de 0,11%. Já a Bolsa de Valores apresentava uma queda de 0,20%, marcando 137.517 pontos, mesmo com a Petrobras vendo suas ações subirem como um fator compensatório nas demais perdas do índice.
As tensões começaram após o colapso das negociações nucleares entre os EUA e o Irã, culminando em ataques aéreos israelenses que visaram importantes instalações militares e nucleares iranianas. Segundo fontes oficiais, ao menos 78 civis perderam a vida e 329 ficaram feridos durante esses confrontos.
O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, anunciou a operação denominada “Leão em Ascensão” com o propósito de neutralizar ameaças nucleares do Irã. Netanyahu destacou que a operação busca atacar o cerne do programa nuclear iraniano, mencionando o sucesso de suas forças armadas ao atingir os alvos designados.
Em resposta, o Irã prometeu uma retaliação severa, caracterizando os ataques como uma “declaração de guerra”. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, apontou que a situação impõe um destino amargo para o regime israelense.
Enquanto isso, o petróleo também reagiu fortemente às notícias, aumentando seu preço em até 9% na manhã de hoje. Para momentos de incerteza, como o atual, os analistas recomendam a busca por ativos considerados mais seguros.
Avaliando as implicações para o Brasil, a movimentação da Petrobras na bolsa foi favorável. A empresa viu suas ações subirem inicialmente mais de 4% após a abertura do mercado, mesmo com a desaceleração ao longo do dia.
Essa situação complexa no Oriente Médio está criando um cenário de ampla aversão ao risco nos mercados. Especialistas como Marcio Riauba, da StoneX Banco de Câmbio, preveem que a busca por moedas e ativos mais estáveis deve se intensificar devido a essas tensões.
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