O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Luiz Carlos de Azevedo Correa Júnior, atendeu a um pedido do Governo de Minas e revogou a liminar que suspendia os efeitos do edital referente a quatro usinas hidrelétricas leiloadas pela Cemig em dezembro de 2024. Essa decisão permanece válida até que o processo transite em julgado.
O advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa de Paula Castro, enfatizou que a suspensão do edital comprometia a gestão empresarial e poderia acarretar prejuízos financeiros, bloqueando uma operação que é considerada legítima pelo Estado, com potenciais danos à ordem pública e à economia.
Com essa nova decisão, restabelecem-se os efeitos do leilão realizado em 05/12/2024, que envolve as usinas de Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos.
A Cemig destacou que a decisão de venda das usinas teve como base uma rigorosa análise técnica e econômico-financeira, além de estar alinhada ao planejamento estratégico da empresa, que busca priorizar investimentos em empreendimentos mais impactantes para seu parque de geração.
A empresa esclareceu que a venda das hidrelétricas não implica em redução da sua estrutura, mas, pelo contrário, os recursos obtidos serão aplicados em ativos de maior porte, mais eficientes e alinhados com a transição energética em curso. Um claro exemplo é a construção das usinas solares de Boa Esperança e Jusante, que juntas terão capacidade instalada superior a 150 MW, mais de três vezes a geração das pequenas usinas leiloadas.
Atualmente, a Cemig está implementando o maior plano de investimentos de sua história, com um total de R$ 50 bilhões até 2028, incluindo a entrega de 200 novas subestações, um aumento de 50% em relação às 400 já existentes em seus 70 anos de operação.
Por fim, a Cemig reafirma que suas ações visam maximizar a eficiência operacional, sempre focando nas necessidades dos clientes, uma das principais diretrizes do seu planejamento estratégico.
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