Search
Close this search box.
Home » Vale do Aço Online » Tragédia anunciada. Infratores estão agindo diante da fragilidade da fiscalização em Timóteo

Tragédia anunciada. Infratores estão agindo diante da fragilidade da fiscalização em Timóteo

Tragédia anunciada. Infratores estão agindo diante da fragilidade da fiscalização em Timóteo

TIMÓTEO – Os primeiros alertas e pedidos de socorro dos comerciantes da avenida Acesita e das proximidades do Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Santa Maria, já indicam a dimensão da tragédia que está por vir.  A avenida Acesita, ligação entre os bairros Primavera e Olaria, vem se transformando em um rio de lama, devido ao movimento de terra nos feriados e finais de semana. Uma oficina de motos foi invadida pela lama, e consequentemente, a poeira atrasa a vida de outros comerciantes.

O outro local que a situação não é diferente, está nas proximidades do Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Santa Maria. O expressivo volume de terra mexido em uma encosta às margens da rodovia, pode causar uma tragédia com enormes proporções. O indicativo de que o corte poderá evoluir para um deslizamento de encosta, está patente.

Em Timóteo este tipo de situação não está sendo combatido na causa faz tempo. Os infratores estão agindo diante da fragilidade da fiscalização, principalmente nos feriados prolongados e finais de samana.

“Eu estou com muito medo. Passo aqui (perto do cemitério) todos os dias. Está na cara que alguma coisa vai acontecer. Fico rezando para que este volume de terra não venha engolir os carros que aqui passam”, disse P.C.S, um morador do bairro Bromélias, que usa o trecho de estrada todos os dias.

O Mauro Caetano, 46 anos, motorista de caminhão, disse que Timóteo é diferente de outras cidades. “Não entendo estes cortes de terra em Timóteo. Aqui tudo acontece só no final de semana, e nunca é paralisado pela fiscalização. Parece até que tem algum acordo”, disse.

Opinião

Desaterro na avenida Acesita – Fotos PCReis/JBN – 30.04.2025

É responsabilidade dos municípios administrar o uso do solo e investir na prevenção e na preparação para a eventualidade de um desastre. Mas o quadro desolador que emerge no cenário do desastre denuncia a omissão da maioria dos prefeitos. “Vê-se omissão do poder público na ocupação desordenada do solo, na ausência de sistema de alerta adequado, no tempo de resposta muito grande, em inúmeros problemas.

A gula do setor imobiliário, principalmente em Timóteo, precisa ser contida com rigor. Quando o desastre acontece, toda desorganização, toda falta de planejamento, de dificuldade de educação, toda desinformação são colocadas à vista. São inúmeras pessoas batendo cabeça, inúmeras instituições com dificuldade de gerenciar o desastre. De fato, os efeitos do desastre se multiplicam por todos os setores e afetam a vida de todas as pessoas da região, mesmo daquelas que moram em áreas seguras.

Um Plano Diretor de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais é uma necessidade. O Plano Diretor de drenagem é documento que detalha como uma cidade planeja lidar com a água da chuva, desde a coleta até o escoamento e tratamento, visando minimizar os impactos das enchentes e outros problemas relacionados. Ele integra a infraestrutura urbana, incluindo sistemas de drenagem, galerias pluviais, e áreas verdes, e deve ser elaborado em conjunto com o plano de desenvolvimento urbano e outros planos de saneamento. Pronto, Falei!

Compartilhe em suas redes sociais

Confira a matéria completa em: www.jornalbairrosnet.com.br

Leia também

Newsletter

LEIA TAMBÉM