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Tratamento com planta medicinal pode ser incluído no SUS em BH

Tratamento com planta medicinal pode ser incluído no SUS em BH

Um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) pode instituir na cidade o programa “Farmácia Viva”, que tem entre os objetivos ampliar as opções de tratamento para usuários da rede municipal de saúde, além de promover e estimular o uso e a produção de plantas medicinais e fitoterápicos.

De acordo com a vereadora Cida Falabella (PSOL), uma das autoras da matéria – que também é assinada pela vereadora Iza Lourença (PSOL) e pelos vereadores Bruno Pedralva (PT) e Pedro Patrus (PT) –, valorizar os saberes tradicionais é fundamental para qualquer sociedade. “Belo Horizonte tem uma rede incrível de mestres e comunidades que promovem a saúde em seus territórios e são capazes de transmitir seus conhecimentos e dialogar com o SUS, pois já exercem esse trabalho de forma orgânica com a cidade”, avaliou a parlamentar.

Segundo a justificativa da proposta, além de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) na capital mineira, a intenção de estabelecer o programa considera informações da Secretaria Municipal de Saúde sobre episódios recorrentes de desabastecimento de medicamentos utilizados no tratamento de pacientes com hipertensão e insuficiência cardíaca.

A expectativa da vereadora também está relacionada à possibilidade de o Farmácia Viva “representar a democratização do acesso à saúde”, tendo em vista que “plantas medicinais são amplamente utilizadas na atenção primária em diversos países”, além de ser “uma alternativa terapêutica eficaz e de baixo custo para o tratamento de doenças comuns”.

Cida ainda mencionou que se o projeto for aprovado, “os hortos medicinais comunitários que já existem e as associações culturais de comunidades tradicionais que já produzem plantas e ervas medicinais forneceriam insumos produzidos ao programa”. Atualmente, a rede conta com mais de 3.000 pontos já identificados que poderiam ser tomados como partida.

Outro aspecto associado à implantação do programa é a educação em saúde, já que, segundo o texto, os profissionais da área ganham a oportunidade de orientar pacientes sobre o uso adequado das plantas medicinais, assim como sobre as contra indicações e possíveis interações medicamentosas, proporcionando mais autonomia aos usuários.

A matéria foi submetida à Comissão de Legislação e Justiça da Câmara Municipal de BH.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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