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Vale do Aço soma quase 7 mil pessoas com diagnóstico de autismo, aponta Censo 2022

Vale do Aço soma quase 7 mil pessoas com diagnóstico de autismo, aponta Censo 2022

Dados preliminares do Censo 2022 revelam que 6.816 moradores da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) foram diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). As informações foram divulgadas na sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do levantamento específico sobre pessoas com deficiência e diagnóstico de TEA.

Com a maior população da região, Ipatinga lidera também em números absolutos, concentrando 3.520 pessoas com diagnóstico. Em seguida aparecem Timóteo, com 1.353 casos, Coronel Fabriciano (1.214) e Santana do Paraíso (729). No entanto, em termos proporcionais, Timóteo tem a maior taxa de autistas: 1,7% da população, enquanto Santana do Paraíso registra 1,6%, Ipatinga, 1,5%, e Coronel Fabriciano, 1,2%.

Prevalência é maior entre crianças e adolescentes

O diagnóstico do TEA aparece com mais frequência entre crianças e jovens. Em Ipatinga, o IBGE identificou 556 casos entre crianças de 5 a 9 anos, além de 554 entre adolescentes de 10 a 14 anos. Já em Coronel Fabriciano, há 263 diagnósticos na faixa de 5 a 9 anos e 262 entre crianças de 0 a 4 anos.

Em Santana do Paraíso, foram registrados 130 casos entre 5 a 9 anos e 128 entre 10 a 14 anos. Timóteo apresentou 314 diagnósticos em crianças de 5 a 9 anos e 169 em menores de 5 anos.

Panorama nacional

Em todo o país, o Censo apontou 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas com autismo — o equivalente a 1,2% da população. Os homens representam a maioria (1,5%), enquanto as mulheres somam 0,9% dos casos. A faixa etária com maior prevalência é a de 5 a 9 anos, com 2,6%.

O Sudeste concentra o maior número absoluto de pessoas com TEA: pouco mais de 1 milhão. O Nordeste vem em seguida (633 mil), seguido pelo Sul (348 mil), Norte (202 mil) e Centro-Oeste (180 mil). Segundo Raphael Alves, da equipe técnica do IBGE, não há grandes diferenças percentuais entre as regiões.

Relevância do levantamento

Douglas Menezes, gerente regional do IBGE no Vale do Aço, destaca a importância dos dados para a formulação de políticas públicas. “Com essas informações, é possível cobrar dos gestores municipais e estaduais ações específicas para esse público, como o fortalecimento da rede educacional, o acesso ao ensino superior e a inclusão no mercado de trabalho”, afirmou.

Pergunta inédita no questionário

Pela primeira vez, o Censo incluiu uma pergunta específica sobre o diagnóstico de autismo. Segundo o IBGE, a inclusão se deu após demanda da sociedade civil e validação por uma comissão consultiva. “Não se trata de uma percepção subjetiva do morador, mas de um diagnóstico profissional informado por alguém do domicílio”, explica Menezes.

Confira a matéria completa em: www.itatiaia.com.br

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