Em um evento que tem capturado a atenção do público e da imprensa, Bruno, parte da dupla sertaneja com Marrone, encontra-se no centro de uma investigação por transfobia.
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O artista foi chamado a depor na última sexta-feira, 15 de março, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), situada no coração de São Paulo.
Graças a um acesso exclusivo obtido pela coluna de Fábia Oliveira do jornal ‘Metrópoles’, confira os detalhes do que foi dito por Bruno durante o depoimento.
O inquérito iniciou-se após um incidente com a repórter Lisa Gomes, da ‘RedeTV!’, em que Bruno questionou a jornalista com um comentário considerado transfóbico. A pergunta em questão foi: “você tem pau?“, realizada antes de uma entrevista oficial começar.
Bruno declarou, durante seu depoimento, que a indagação foi motivada apenas por “curiosidade“. Também afirmou não ter conhecimento de que estavam gravando, pois a entrevista ainda não havia iniciado.
O sertanejo Bruno destacou que já havia concedido entrevistas a Lisa Gomes anteriormente e não percebeu que sua pergunta tivesse causado constrangimento à repórter, já que a conversa prosseguiu normalmente após o episódio.
O cantor mencionou que Lisa se mostrou bastante cordial durante todo o encontro, chegando até a solicitar um vídeo para a sogra, que é fã da dupla.
Após o episódio ganhar repercussão na mídia, Bruno fez questão de entrar em contato com Lisa Gomes para se desculpar.
“Na oportunidade, entendeu toda a problemática do processo de transição vivenciado por Lisa, tendo a conversa sido muito esclarecedora, desculpando-se por entender que sua pergunta foi inapropriada“, revela um trecho do documento.
Bruno enfatizou em seu depoimento que “não teve a intenção de ofender ou discriminar a vítima“, negando ser uma pessoa preconceituosa.
Ele ressaltou seu profundo respeito pela população LGBT, manifestando arrependimento pela conduta.
O cantor também refutou alegações de que teria tratado Lisa com menosprezo ou que a teria empurrado para Marrone em ocasiões anteriores, assegurando tratar todas as mulheres com respeito, “sejam elas trans ou cisgênero“.
O advogado de Bruno alega que, embora a fala tenha sido inadequada, “não configura um ilícito penal“, pleiteando o arquivamento do caso.
A instauração do inquérito contra Bruno foi solicitada pelo Ministério Público de São Paulo, após uma denúncia do ativista Agripino Magalhães Júnior.
Diante da situação, Agripino expressou: “Desrespeito ao próximo atacando a sexualidade das pessoas não é piada. É LGBTIFOBIA! É crime!“.
Ele destacou a importância de reagir ativamente contra casos de LGBTIfobia e assegurou que atos homofóbicos e transfóbicos devem ser punidos com rigor pela lei.
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