Os jogadores do Fluminense tentaram não expor o goleiro Fábio pelo erro cometido no empate por 1 a 1 contra o Juventude, no sábado (1/6), no Maracanã, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
No lance, Thiago Santos recuou para Fábio, que tentou fazer o passe rasteiro, mas acabou falhando. Ele mandou a redonda na direção de Jadson, que estava ligado no lance. O volante não perdoou e avançou livre para marcar.
Ganso não citou Fábio, mas lamentou o gol sofrido. “O que preocupa é perder os dois pontos dentro da nossa casa. Se queremos chegar na parte mais alta do campeonato, não podemos perder esses pontos. Incomoda ficar naquela zona. Conseguimos criar grandes chances. Entregamos um gol de presente. Infelizmente não foi nossa noite”.
Já o ponta Marquinhos isentou Fábio de culpa. “Erro não é individual, é do grupo todo. Não tem que culpar ninguém. É coletivo. Estamos juntos, quando erra, são todos”, disse.
Avaliação do auxiliar
Eduardo Barros, auxiliar de Fernando Diniz no Fluminense, reclamou da postura do time após abrir o placar e não conseguir segurar o resultado.
“Os erros técnicos são inerentes ao jogo. Toda partida tem maior ou menos incidência de erros, mas estão sempre presentes. Os elencos de 2022 e 2023 também cometeu erros em diferentes circunstâncias. Claro que um erro mais aparente como o de hoje tende a chamar mais a atenção da imprensa, da torcida e da gente. Mas não podemos reduzir o resultado do jogo a esse erro. Tivemos 90 minutos, outras chances. Saímos ganhando o jogo, como aconteceu em outras partidas, e infelizmente não temos conseguido sustentar a vantagem momentânea no placar”, disse.
“Tem algumas rodadas que a gente não perde, não do Brasileiro. Hoje era um dia que após fazer 1 a 0 a gente imaginava que o Juventude tentaria recuperar bolas no campo de ataque. Tínhamos que ter outro posicionamento. Não podemos reduzir somente ao erro técnico o resultado do jogo. Aquela circunstância que ocasionou o gol pedia um outro tipo de posicionamento da equipe. Convido a todos olharem o posicionamento e ali sim avaliar se daria ou não para sair jogando. Senão fica fácil apontar individualmente um erro num esporte que é coletivo”, completou Barros.
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