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Websérie conta a história de patrimônios de Ipatinga

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16 de junho, de 2024 | 00:01

Websérie conta a história de patrimônios de Ipatinga

Uma igreja que virou teatro, a outra que foi construída em 12 dias para a celebração de Natal; um refeitório que se transformou em centro de referência da dança; uma estação ferroviária desativada que vira ponto turístico; um hotel que hoje é centro de memória. São estas as cinco histórias contadas na “Websérie Patrimônios Culturais de Ipatinga”, a partir desta semana no Instagram e no canal do YouTube do Grupo Teatral Boca de Cena.

Fotos: Gustavo Lyra
O Teatro Zélia Olguin, originalmente, era uma capelaO Teatro Zélia Olguin, originalmente, era uma capela

A iniciativa tem a proposta de “compartilhar e multiplicar a história do patrimônio cultural do município, inspirando outras práticas pedagógicas que possibilitem a valorização e conscientização sobre a importância de nossas raízes para a preservação histórica e o fortalecimento das nossas identidades”, ressalta a assessoria do projeto.

Duas igrejas
No primeiro episódio, a websérie conta a história da igreja que virou teatro. “Estamos falando do Teatro Zélia Olguin, inaugurado em 1994, pelo Instituto Usiminas, e tombado como patrimônio histórico do município no ano 2000, que completa este ano, 30 anos de atividades ininterruptas”, informa a produção.

A igreja do Horto foi erguida em 12 dias, para o NatalA igreja do Horto foi erguida em 12 dias, para o Natal

O espaço está localizado no bairro Cariru, anexo ao Colégio São Francisco Xavier, e antes funcionava como capela da instituição. “Sua adaptação para teatro foi motivada pelo grande número de manifestações artísticas que aconteciam na cidade e seu nome foi dado em homenagem à bailarina Zélia Olguin, ícone da dança na região que, já na década de 1970, vislumbrou o grande potencial artístico da cidade”, conta a assessoria.

O segundo episódio traz a história da Igreja do Horto, que foi construída em apenas 12 dias, para abrigar as celebrações de Natal do ano de 1959. Trata-se do “primeiro templo católico construído em bairros projetados pela Usiminas. A sua construção original foi toda feita com madeiras e em seu interior há também objetos em madeira e de notado valor artístico. Foi tombada como patrimônio histórico do município em 1981”, descreve.

A Academia Olguin funciona onde era um ''bandejão''A Academia Olguin funciona onde era um ”bandejão”

Referência da dança
A história da Academia Olguin é contada no episódio três. O espaço abrigou durante anos um restaurante para colaboradores da Usiminas. Na década de 1970, Zélia e Mathias Olguin, ao conhecerem o antigo “bandejão” – como era chamado o local -, vislumbraram a possibilidade de criar um espaço para abrigar as suas artes: a dança e o karatê.
Em 4 de dezembro de 1971 foi inaugurado o teatro da Academia Olguin, marco da história cultural da cidade por abrigar, durante anos, as manifestações artísticas da região e colocar a cidade na trajetória de apresentações de espetáculos de teatro e dança vindos de outros centros. O espaço foi restaurado em 2019, pela Usiminas, com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura da ordem de mais de R$ 700 mil.

Visitas guiadas mostram curiosidades do bem culturalVisitas guiadas mostram curiosidades do bem cultural

Primeira estação
A websérie apresenta, também, a história da Estação Ferroviária de Pedra Mole, a primeira estação do município, fundada em 1922. Localizada entre os bairros Cariru e Castelo, as suas ruínas foram tombadas como patrimônio em 1996 e restauradas pela Usiminas em 2019. O projeto de restauro manteve os aspectos construtivos das estações da época, aliados a elementos modernos de engenharia.
A partir da abertura para a visitação pública desse patrimônio tombado, o Grupo Boca de Cena passou a conduzir visitas guiadas à estação restaurada, contando essa história com a apresentação do espetáculo “Retrato de Trem”, que narra as vivências de um povo em torno da construção

O Grande Hotel abriga o Centro de Memória UsiminasO Grande Hotel abriga o Centro de Memória Usiminas

Grande Hotel
No último episódio, é apresentado o Grande Hotel Ipatinga, que foi projetado pelo arquiteto Rafael Hardy e fez parte da infraestrutura montada pela Usiminas para receber funcionários e empreendedores do mercado siderúrgico. A obra foi iniciada em 1959 e concluída em 1961, no bairro Castelo.
O Grande Hotel é um dos marcos do processo de industrialização da cidade. A edificação foi restaurada em 2021 e hoje abriga o Centro de Memória Usiminas, que apresenta a história da indústria do aço, da própria siderúrgica e do município, bem como o acervo histórico de obras de artes moderna e contemporânea do país, mantido pela Usiminas, reunindo artistas como Amílcar de Castro, Tomie Ohtake e Bruno Giorgi, entre outros.

SERVIÇO
Websérie Patrimônios Culturais de Ipatinga
Disponível no canal do YouTube do Grupo Boca de Cena https://www.youtube.com/c/GrupoTeatralBocadeCenaIpatingaMG e no Instagram
@bocadecenaipatinga.

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Confira a matéria completa em: www.diariodoaco.com.br

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