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Wolney Queiroz critica Moro sobre fraudes no INSS durante audiência no Senado

Wolney Queiroz critica Moro sobre fraudes no INSS durante audiência no Senado

Em um tenso debate na Comissão de Fiscalização do Senado nesta quinta-feira (15), o ministro da Previdência, Wolney Queiroz (PDT), e o senador Sergio Moro (União Brasil-AP), ex-ministro da Justiça, trocaram farpas a respeito de uma denúncia de fraude no INSS de 2020.

Wolney interpelou Moro, afirmando: “Um servidor, em 2020, denunciou à Polícia Federal que havia descontos indevidos, que havia fraude. Essas denúncias foram feitas em 2020, senador. Parece que Vossa Excelência era o ministro da Justiça nessa época. Vossa Excelência fez alguma coisa para coibir essas fraudes?”.

Moro respondeu, “Os fatos nunca foram informados a mim como foram informados a Vossa Excelência expressamente na reunião lá em 2023. Se alguém se omitiu aqui foi Vossa Excelência nessa apuração”.

De acordo com uma reportagem veiculada pela TV Globo, um funcionário da direção central do INSS havia procurado a Polícia Federal em setembro de 2020 após receber ameaças de morte. A investigação da PF sobre as referidas denúncias se encerrou em 2024 sem registros de indiciamento.

Após o embate, Moro tentou esclarecer que havia deixado o Ministério da Justiça em setembro de 2020, tendo deixado o cargo em abril daquele ano, e havia acusado o presidente Jair Bolsonaro de tentativas de interferência na Polícia Federal.

Durante a sessão, senadores de oposição pediram a colaboração dos governistas para a formação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre o INSS. Wolney afirmou ser a favor da comissão, mas expressou receio de que esta pudesse prejudicar investigações ou adiar o ressarcimento das vítimas.

“Eu também, pessoalmente, sou a favor da CPMI, porque acho que a sociedade merece essa resposta por parte do Parlamento. Porém, não devo me imiscuir numa questão que é de atribuição… [do Congresso]. Eu disse que eu tenho medo de que, instalada uma CPMI, ela possa vir a ser palco político, de que ela possa atrasar o ressarcimento, de que ela possa atrapalhar as investigações”, mencionou o ministro.

O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), anunciou que irá assinar o requerimento para a comissão. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), reagiu a provocações do bolsonarista Eduardo Girão (Novo-CE), assegurando que “o vento vai mudar de lado e vai ficar claro quem montou esse trambique”.

“Esta Casa não tem a estrutura que a Polícia Federal e os órgãos de controle têm para fazer a pesquisa […] e vamos fazer palco em cima do que a Federal levantou. Eu não assinei a CPMI, mas talvez eu assine, porque esse vento vai mudar de lado e vai ficar claro quem montou esse trambique aí”, afirmou Wagner.

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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