O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), manifestou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira, em uma declaração que surgiu um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar Bolsonaro e mais sete aliados réus por cinco crimes, incluindo a suposta tentativa de golpe de Estado. Se condenados, os réus podem enfrentar penas que totalizam até 43 anos e 4 meses de prisão.
Zema usou suas redes sociais para classificar Bolsonaro como “o maior líder da oposição do PT” e expressou: “Espero que a justiça seja feita e que ele recupere seus direitos políticos”. É importante destacar que o ex-presidente encontra-se inelegível desde junho de 2023, segundo decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.
Ele foi um dos primeiros governadores a manifestar apoio à reeleição de Bolsonaro após o primeiro turno das eleições de 2022. Contudo, em meses recentes, sua postura tornou-se mais cautelosa. Zema não compareceu ao ato pela anistia dos participantes do 8 de janeiro, que ocorreu no Rio de Janeiro em 16 de março, e optou por estar presente nas comemorações do Dia da Independência em Belo Horizonte em vez de participar da manifestação em São Paulo no 7 de setembro do ano anterior, que incluiu críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Antes da decisão do STF, o governador já havia comentado sobre o caso. Em fevereiro, quando questionado a respeito das denúncias contra Bolsonaro, ele disse que “não é jurista, nem advogado”. Contudo, criticou a Justiça brasileira, afirmando que esta é “pródiga em condenar e ‘descondenar’ ao sabor do momento”. Zema acredita que Bolsonaro permanece como o nome mais forte da direita para as eleições presidenciais de 2026, defendendo que o grupo deve “aguardar para ver” a situação de elegibilidade do ex-presidente, sendo que o governador é visto como um possível pré-candidato à Presidência pelo seu partido, o Novo.
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