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Inteligência artificial de John Textor deu tilt – 15/04/2024 – Sandro Macedo

Inteligência artificial de John Textor deu tilt - 15/04/2024 - Sandro Macedo


Se John Textor, o presidente do Botafogo (Putfire), analisasse atentamente os dez jogos da primeira rodada do Brasileiro, ele compraria um machado virtual e daria no meio da inteligência artificial que ajudou a montar para ele um relatório sobre manipulação de resultados.

Antes de manipulação, e até pode ter manipulação, o problema da arbitragem brasileira é que ela é simplesmente ruim, abaixo da crítica. E assim foi na primeira rodada, pelo menos nos jogos que este escriba acompanhou.

A IA de Textor daria tilt e diria que os 20 times envolvidos deveriam perder três pontos na estreia (ou ganhar) —tilt era uma palavra que a gente usava quando dava pau nos fliperamas dos melhores botecos do bairro.


Já o que o lateral corintiano Fagner fez no duelo em casa diante do Atlético Mineiro se chamaria “fatality”, um golpe para finalizar o adversário. Como não foi na canela do VAR, o jogo seguiu normalmente.

A arbitragem de Corinthians 0 x 0 Atlético Mineiro foi desastrosa. O moço Yuri Elino Ferreira da Cruz —considerado o melhor árbitro do último Carioquinha— deu um cartão desnecessário com 15 segundos, o que causou uma expulsão atleticana ainda no primeiro tempo e meio que condicionou o jogo. O Atlético, com um a menos, atacava pouco. O Corinthians, com um a mais, não sabia atacar. Resultado justo.

Este escriba achou ainda mais curioso o VAR de Vasco 2 x 1 Grêmio. Sempre dizemos aqui que o VAR é muito intervencionista. Em São Januário, ele interveio duas vezes para avisar de dois pênaltis claros, um para cada lado. Um toque de mão com braço aberto, claríssimo, e um chutinho no calcanhar do adversário. O assoprador de apito Flavio Rodrigues de Souza preferiu não marcar nenhum deles.

Por acaso, quem comandava o VAR e sugeriu os pênaltis era uma mulher, Daiane Muniz. Será que se fosse um homem ele também seria ignorado? Não tenho certeza. Aliás, no caso do segundo pênalti, Daiane foi convencida a voltar atrás pelos próprios coleguinhas de cabine (homens).

E no pasto antes conhecido como gramado do Serra Dourada, Atlético-GO e Flamengo também tiveram arbitragem bem ruim, com direito a pênalti de quinta série —cortesia de Léo Pereira. E este humilde escriba achou que o outro pênalti marcado a favor do Flamengo, com auxílio do VAR, aos 700 minutos do segundo tempo, foi meio mandrake. Mas os especialistas em arbitragem da TV acharam que estava tudo certo. O Flamengo foi deliberadamente ajudado pela arbitragem? Nãooo. De novo, o moço era só muito fraco mesmo.

Em semana de várias arbitragens ruins, Wilton Pereira Sampaio e Raphael Claus, considerados os dois principais nomes do apito, não estavam disponíveis. Faziam cursos fora do país. Algum inglês diria que o curso de Wilton seria para treinar o seu cão-guia —piadinha inglesa dos tempos de Copa do Qatar.

De qualquer forma, parabéns ao ex-árbitro Wilson Luiz Seneme, responsável pela escala da CBF. E não vamos falar sobre Premier League nesta semana. Grato.

Round 1

A carnificina do Brasileiro é tão dinâmica que teve alteração de treinadores antes de começar a competição. No Cruzeiro, saiu o argentino Nicolás Larcamón e entrou o brasileiro Fernando Seabra. Assim, foram 11 brasilianos no round 1, contra oito estrangeiros (o Cuiabá está com um interino). E até a conclusão deste texto, pasmem, ninguém foi degolado. Porém, dizem que a música mais tocada na playlist do professor são-paulino Thiago Carpini é “batatinha assando 1, 2, 3…”.

Protesto feminino

Jogadoras do futebol feminino de Corinthians, Avaí e Palmeiras colocaram a mão na boca durante o hino em jogos do Brasileiro. Era um protesto contra a volta do técnico Kleiton Lima ao Santos depois de 19 denúncias de assédio por parte das sereias. O presidente Marcelo Teixeira achou que estava tudo bem, mas Kleiton pediu demissão nesta segunda, alegando que sofreu ameaças. Parabéns às moças.


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Confira a matéria completa em: redir.folha.com.br

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